sexta-feira, 3 de junho de 2011

CONFRONTO NAS OUPAÇÕES COM GUARDAS MUNICIPAIS




As Guardas Municipais vem crescendo e fazendo o serviço que as PMs faziam ou fazem nos municípios, principalmente de grande porte, como Belém do Pará. O PRNASCI (programa nacional de segurança pública com cidadania), vem desenvolvendo um projeto espetacular que são os conselhos de segurança pública. Neste mês (Junho) vem sendo discutido as eleições dos novos conselheiros, como no Bairro do Tapanã, e um dos debates provocado pela comissão eleitoral  das chapas , é a preocupação com o combate das drogas que desintegra as famílias, mas estes cidadãos que se propõem a fazerem parte desta ferramenta democrática sentem medo dos traficantes, para que eles (traficantes) não se sintam ameaçados pelos conselheiros como “caguetas”, conhecido na gíria da criminalidade. Este fato foi unânime na fala de todos os candidatos a presidente do conselho: “queremos combater as drogas, mas não queremos ser vítimas da violência do tráfico”.
AS OCUPAÇÕES
É importante esta ferramenta (conselhos) para o debate sobre as ocupações que vem sendo reaizadas desordenadamente, principalmente em bairros em expansão, como os que estão inseridos nos distritos como DABEM, DAICO, DAOUT, DAMOS, pois se ocupa e não se preserva espaço para os equipamentos públicos para garantias de serviços fundamentais como laser, saúde, educação, segurança e etc.Principalmente espaço para segurança pública.
Por quê? 
Um fato que vem acontecendo nos instantes de ocupações que são realizadas, é a estratégia que a indústria do tráfico faz, ou seja, articula-se a participação de um integrante do tráfico para marcar terreno. Sendo que no período que se opera a ocupação, estes criminosos disfarçados de ocupantes cidadãos sem residência patrocinam a permanência na área para criar mais resistência contra o aparelho estatal. O crime organizado do tráfico investe na logística de manutenção de resistência: com churrascadas e festas regadas com bebidas alcoólicas e drogas ilícitas; além da logística de subsistência para que não haja fugas dos ocupantes.
Outra tática é a sua malandragem na relação com políticos e operadores do direito, sem contar com a guerra de nervos que estes criam contra agentes de segurança quando das ações que há confronto. São verdadeiras praças de guerra envolvendo agentes público e "pseudos sem residência".
No primeiro pelotão, são dispositivos de crianças, senhoras e idosos, no segundo pelotão vem os exaltados pelos efeitos das drogas e se utilizam de facões, terçados, porretes e pedras, no terceiro pelotão estão os “sniper” que estão alojados em locais estratégicos longe do alcance dos policiais, e fora do local da ocupação, o chefe do tráfico recebendo informação e dando as ordens, pois estes tem interesses na conquista do espaço, pois será mais um espaço de domínio e mais clientes para a sua empresa de drogas. 
Sempre há um ou dois negociador que tenta impedir a ação da policia na execução da operação, geralmente esses se passam por articulador político, ligado a um parlamentar ou partido e um advogado.
Mas antes de tudo a intenção é criar um cenário de desespero, com dissimulação de todas as formas para criar impacto social de clamor público, inclusive se auto-agridem para inviabilizar a ação policial e intimidação, pois os policiais sabem que em momento algum, devem sair da linha da legalidade com abusos e violências. Uma linha tênue separa o uso de energia necessária nas ações policiais de conflitos para a violência policial.  tudo isso, não pode faltar a imprensa.
Pronto, perfeito, agora entra os negociados políticos e operadores de direito que usam do jogo psicológico com ameaças de processo por tortura policial e os articuladores políticos intimidam dizendo das retaliações que os policiais terão. Afirmam: “vocês estão fumados, serão punidos e expulsos da corporação, além de presos, pois o (deputado, vereador ou o senador) é amigo do teu comandante, seu 'guardinha de merda'. Quem manda é a política”.  E pra finalizar o confronto de intimidação, o olhar de intimidação dos criminosos que investigam a vida desses policiais. Mas a ação de intimidação não termina só no local, se cria uma rede de intimidação contra os agentes, seja nos locais onde residem e até mesmo no campo da justiça, pois estes criminosos sabem que os agentes são vulneráveis na sua defesa diante da justiça.
A Polícia Militar já tem o esclarecimento dessa situação, agora as guardas municipais ainda agem muito na ingenuidade e expõem seus agentes no cotidiano de sua vida. Então senhores comandantes de guardas municipais, mais equipamentos de proteção para os guardas, apesar de parecer repressivo, mas é um equipamento de proteção a vida dos policiais municipais. 
Quando se concretiza a ocupação a área já tem o líder do tráfico que manda na ocupação. Então os tráfico não permite espaços para equipamentos  públicos, principalmente de segurança pública, as vias são estreitas, tudo na intenção e inviabilizar a ação preventiva da policia.   
São esses fenômenos que os conselhos iram colaborar com os órgãos de seguranças, não como olheiros, mas possibilitando uma relação mais harmoniosa da sociedade com os policiais, assim eliminando as dificuldade de penetração da polícia seja, PM, Polícia Civil ou GBEL na proteção dos munícipes. Ter a população como parceiro resultará diminuição do poder paralelo do crime organizado. Alem de que esses conselheiros serão testemunhas das ações policiais diminuindo as chances de teatros desses crminosos que orquestram simulações, além da violência de policiais também.
Então senhores gestores dos órgãos de segurança pública é mais um dado a nosso favor, os conselhos de segurança pública que querem participar ativamente como parceiros, só devemos ter cuidados de não  expor estes membros a suspeita dos traficantes.              

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